O candidato natural
Com as aflições em que vejo os grandes partidos para comporem airosamente as suas listas para as próximas eleições é inevitável que o olhar perscrute o horizonte à procura dos vultos representativos da actualidade que vivemos.
Quem, para representar a nossa gente e o nosso tempo? Quem, para arrastar o entusiasmo das multidões e alcançar enfim a identidade profunda entre representados e representante?
E o olhar detém-se, preso como por íman irresistível, na figura que entre todas se impõe:
Obviamente! O candidato natural é o Zé Vieira, aliás José Castelo Branco, aliás "o Conde", aliás White Castle, aliás o WC!!!!
Este é o português do nosso tempo, náufrago de Moçambique, prostituto do Parque, travesti do Trumps, chulo bem sucedido, marchand sem nada para vender, sotaque pedante e pontapés na gramática, vedeta das revistas cor-de-rosa, borboleta tonta das luzes, das festas, do glamour das riquezas reais ou sonhadas, lição espantosa do fura-vidas que faz a nossa época. Ele sim, é um documento vivo sobre o Portugal contemporâneo, um monumento ao desenrasca e à vertigem destes dias de plástico, néon e lantejoulas. Ele sim, para representar os valores, a sensibilidade, a civilização, a moral de um tempo.
Este sim, é realmente incontornável: Castelo Branco ao Parlamento!
Quem, para representar a nossa gente e o nosso tempo? Quem, para arrastar o entusiasmo das multidões e alcançar enfim a identidade profunda entre representados e representante?
E o olhar detém-se, preso como por íman irresistível, na figura que entre todas se impõe:
Obviamente! O candidato natural é o Zé Vieira, aliás José Castelo Branco, aliás "o Conde", aliás White Castle, aliás o WC!!!!
Este é o português do nosso tempo, náufrago de Moçambique, prostituto do Parque, travesti do Trumps, chulo bem sucedido, marchand sem nada para vender, sotaque pedante e pontapés na gramática, vedeta das revistas cor-de-rosa, borboleta tonta das luzes, das festas, do glamour das riquezas reais ou sonhadas, lição espantosa do fura-vidas que faz a nossa época. Ele sim, é um documento vivo sobre o Portugal contemporâneo, um monumento ao desenrasca e à vertigem destes dias de plástico, néon e lantejoulas. Ele sim, para representar os valores, a sensibilidade, a civilização, a moral de um tempo.
Este sim, é realmente incontornável: Castelo Branco ao Parlamento!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home